Entenda o segredo da letra Aleph e a força que exerce em janeiro
Marina Gold
Mês de Janeiro. Um. Primeiro. Hora de erguer a cabeça e encarar confiante a estrada, longa estrada, que se estende aos nossos pés. Hora de reunir forças e, do princípio, trilhar de novo os caminhos conhecidos e aqueles que serão novidade. Em janeiro a força mística dos ciclos que se renovam e perpetuam mostra sua presença e vigor simbólico.
A força cabalística desse momento é a primeira letra do alfabeto hebraico, Aleph, o alfa para o grego, o "a" para nós, ligados à latinidade. O que há de precioso é a dinâmica de superação, transição, mudança, avanço. Aleph é a própria pulsação do Verbo, o primordial, gênesis das distinções e separações criativas.
Seu caráter mágico, tanto na dimensão terrena, assim como na cósmica, é a do olho que se abre e, extasiado, vislumbra tudo pela primeira vez, encontrando possibilidades e novidades em cada detalhe. Ocupando a primeira divisão da cabala, o Aleph, olho-escudo, capta para aprender, para impulsionar o espírito pelas veredas estreitas de incompreensão e busca. Os erros que possamos ter cometido ficaram para trás, novo piscar, nova forma de enxergar, renovação.
O livro desse mês é o Bereschit (Gênesis), criação das misteriosas leis divinas, essência da metafísica celeste. As características principais da energia em renovação que flui nesse período é tentar extrair os sentidos das coisas, procurando entendê-las em sua essencialidade, olhando (com o olho Aleph) para dentro do mundo, atravessando sua superfície de enganos e ilusões.
Ocultistas que se ocuparam profundamente de cabala, Alveydre, Olivet, Saint-Martin, entendem que as letras são fórmulas para revelar segredos. Podemos indagar: qual seria o segredo da primeira letra? Bem, o segredo dos segredos, a necessidade de impulso criativo, de força criadora, para qualquer missão que se apresente.
Vamos permitir que o Princípio regente desse mês, o Um, tome conta do nosso mundo interior. Aleph é ar e cabeça, elevação, aspiração aguda para compreender. Ele carrega profunda paz para o coração, a doce ansiedade que antecede uma viagem e suas descobertas. Na partida para a jornada é difícil saber o que se vai encontrar. O caminho, contudo, revela as chaves e hermetismos.
Vamos trabalhar usando esse olho escudo como referência. O perfume de sabedoria que podemos sentir, nesses períodos de novidades, notável e misterioso ao mesmo tempo, pode seguir completando nossa tarefa ao longo do ano que está aí.
Quer saber mais sobre o trabalho de Marina Gold, ou entrar em contato com ela, clique aqui.
Especial para Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário.